sexta-feira, 4 de novembro de 2011

No mês de novembro, Diocese de Registro propõe reflexão sobre o Dízimo

A Diocese de Registro, nos seus 36 anos de História e caminhada, esteve sempre lutando para que o anúncio da “Boa Noticia do Reino de Deus” chegasse a todos os ouvidos e corações, através de tantos trabalhos pastorais, movimentos e seus agentes. Um dos grandes aliados nesta luta tem sido o dizimista, aquele que é consciente de sua responsabilidade como cristão. Aquele que sabe que o Dízimo é um ato de fé, de compromisso, de gratidão e de reconhecimento à Deus pelo que Ele é e pelo que fez e faz por nós. Ao oferecer o Dízimo o cristão expressa a sua convicção de pertença a Deus, tanto de si mesmo como de tudo o que possui. Antes, portanto, de ser partilha o Dízimo é ação de graças.
É importante saber que por intermédio do dízimo, o cristão reconhece que deve devolver, retribuir a Deus uma parte dos bens que lhe são dados pelo mesmo Deus. Ao conseguirmos algo, é porque Deus quer e permite. Essa atitude deve levar cada um de nós à conscientização de que fazemos parte de uma comunidade pela qual somos responsáveis.
 Evangelizar é dever de todo cristão e é uma tarefa árdua, ampla e difícil, que deve ser feita com muito amor. O dízimo possibilita esta evangelização. Quando você vem à igreja matriz ou nas capelas participar da missa, da celebração da Palavra ou outros momentos de encontro e oração, percebe que tudo que existe ali é para o seu próprio bem. Você encontra o que é necessário para uma boa celebração. Você entra e senta nos bancos, está tudo limpo; olha para o altar e vê as velas acessas e flores. Olha para cima, a luz está iluminando, o sistema de som funcionando, e não percebe que alguém esta contribuindo para que isto aconteça. Não podemos esquecer, ainda, a compra de materiais e utensílios litúrgicos (hóstias, vinho, cálice, cibórios, folhetos litúrgicos, jornal e panfletos que nos ajudam na formação e informação etc); a conta de água, telefone, luz; os materiais para a secretaria, o salário dos funcionários; a construção e manutenção da igreja e capelas; as despesas pastorais, as formações de agentes; a manutenção dos locais de reunião e da casa paroquial; as despesas com a promoção humana e social etc. Para atender todas estas necessidades e outras aqui não mencionadas a paróquia necessita do dízimo de todos.

 É bom lembrar que dízimo e oferta não é a mesma coisa. Dízimo é um compromisso assumido com a comunidade; é um direito e um dever que leva a uma contribuição regular e estável (de janeiro a dezembro) através da qual a sua paróquia, comunidade, diocese se mantém na sua evangelização e missão. A oferta, por sua vez, é um gesto espontâneo, dado quando possível e sem a necessidade de uma quantia estável. Porém, dízimo e oferta se complementam e juntos, são a base de sustentação de uma comunidade organizada, evangelizadora e missionária.
 Embora a palavra dízimo tenha o significado de décima parte, ou dez por cento, cada pessoa deve livremente definir, segundo os impulsos de seu coração, qual seja o percentual de seus ganhos que deve destinar ao dízimo a ser entregue a sua paróquia.
 Neste mês de novembro, em que a diocese de Registro nos propõe refletir sobre o dízimo, queremos parabenizar você que é dizimista e assim colabora na obra de Deus. Pedimos a Ele que sempre abençoe você, sua família, seus projetos. E chamamos a atenção de você que participa da comunidade e ainda não é dizimista. Faça a experiência. Procure o coordenador de sua comunidade, faça seu envelope e torne-se mais um grande missionário evangelizador através do seu dízimo. Pense no assunto e que Deus lhe ilumine e abençoe.



Pe. Zico Ferreira



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